“Amor à vida”: delitos ocorridos no hospital San Magno provocam ira de médicos da vida real
A comunidade não está gostando de como são retratados na trama
Por
conta dos de vários crimes ocorridos no “San Magno”, o principal
cenário de “Amor à Vida”, a trama esta desagradando novamente a
comunidade médica.
Na lista de crimes
estão um assassinato, provocado por Glauce (Leona Cavalli), flagrada
durante a execução de outro grave delito, e uma troca de exames de DNA.
Até César (Antonio Fagundes), um dos donos da unidade, endossou a série
de ações condenáveis ao desviar verba para comprar um apartamento para
Aline (Vanessa Giácomo).
“Entendemos
que é uma ficção, mas achamos que é preciso mais cautela. Parece que os
médicos só fazem coisas erradas, que têm relações sexuais em todos os
lugares do hospital, que roubamos. Ninguém trabalha, não se mostram os
plantões 24h, as salas de emergência. É preciso pontuar que a vida do
médico é bem diferente”, diz Vera Fonseca, vice-presidente do Cremerj
(Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro), que fez uma
carta aberta à Rede Globo.
Além do
Cremerj, o Coren-SP (Conselho regional de enfermagem de São Paulo)
também criticou a maneira como os profissionais são retratados na trama.
“A
carta aberta foi motivada por diversas reclamações logo nos primeiros
capítulos da novela. Uma cena que gerou reclamações foi a em que um
personagem se refere a uma enfermeira como “playground de médico”,
confirma Mauro Antônio Pires Dias da Silva, presidente do conselho.
Carrasco
vê uma tentativa de censura: ” O que me assusta na reação dessas
categorias é que querem esconder os problemas embaixo do tapete. A
novela mostra a história de personagens que agem de acordo com seu modo
de ser, não como representantes oficiais da categoria. O fato de um
médico errar não significa que todos errem. Então, o desejo real deles,
sim , é censurar, evitar qualquer espécie de crítica”.
“Não
conversei porque a atitude dos representantes das enfermeiras, mesmo
antes de a novela começar, era contra. Recebi mensagens me ameaçando
tratar mal e se vingar porque eu ia falar mal. Por isso, não achei e
continuo não achando que será produtiva qualquer conversa pessoal”,
disse Walcyr, que não quis entrar em contato com o Coren.
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